No alto
O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.
Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.
Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,
Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão.
Machado de Assis
Quem sou eu
- DIÁRIO DO CROCHE
- CATARINENSE, BRASILEIRA, LATINA... AGORA FAREI DAS PALAVRAS DE PAULO FREIRE, AS MINHAS... "MINHA FLORIANÓPOLICIDADE EXPLICA MINHA CATARINIDADE,QUE ESTA ESCLARECE MINHA SULINIDADE QUE, POR SUA VEZ, CLAREA MINHA BRASILIDADE, MINHA BRASILIDADE ELUCIDA MINHA LATINO-AMERICANIDADE E ESTA ME FAZ UMA MULHER DO MUNDO"
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