Flor de Caverna
Fica às vezes em nós um verso a que a ventura
Não é dada jamais de ver a luz do dia;
Fragmento de expressão de idéia fugidia,
Do pélago interior bóia na vaga escura.
Sós o ouvimos conosco; à meia voz murmura,
Vindo-nos da consciência a flux, lá da sombria
Profundeza da mente, onde erra e se enfastia,
Cantando, a distrair os ócios da clausura.
Da alma, qual por janela aberta par e par,
Outros livre se vão, voejando cento e cento
Ao sol, à vida, à glória e aplausos. Este não.
Este aí jaz entaipado, este aí jaz a esperar
Morra, volvendo ao nada, - embrião de pensamento
Abafado em si mesmo e em sua escuridão.
Alberto de Oliveira
Quem sou eu
- DIÁRIO DO CROCHE
- CATARINENSE, BRASILEIRA, LATINA... AGORA FAREI DAS PALAVRAS DE PAULO FREIRE, AS MINHAS... "MINHA FLORIANÓPOLICIDADE EXPLICA MINHA CATARINIDADE,QUE ESTA ESCLARECE MINHA SULINIDADE QUE, POR SUA VEZ, CLAREA MINHA BRASILIDADE, MINHA BRASILIDADE ELUCIDA MINHA LATINO-AMERICANIDADE E ESTA ME FAZ UMA MULHER DO MUNDO"
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